Analisar os discursos que circulam em nossa comunidade tem-se constituído em um primordial objetivo e uma clara tendência das Ciências Sociais e Humanas. Nesse assunto, a Análise do Discurso (AD em diante) tem se consolidado como uma vantajoso e recorrido ferramenta de análise, com potencial heurístico considerável.
Isto acontece não só em áreas do conhecimento como a lingüística ou semiótica, onde o anterior parece evidente e óbvio. As observações etnográficas, a análise histórica de documentos, a investigação sociológica da interacção, a sociologia do discernimento, a psicologia social, etc., enfrentam diálogos, textos escritos, a entrevistas, etc., quer dizer, a linguagem. Perante esta tricotomía constituída na seriedade analítica dos discursos, a dupla hermenêutica e a opacidade dos sinais, é clara a inevitabilidade de contar com ferramentas de observação que nos ajudam em tal grau teórica como metodologicamente. Finalmente, a partir de uma concepção mais política, queremos absorver outro item explicativo sobre a relevância que obteve o discursivo e tuas respectivas metodologias de análise nas Ciências Sociais.
II.Por que averiguar o discurso? Analisar discursos é uma tendência que, como indicávamos pela introdução conseguiu interessante aceitação nas Ciências Humanas e Sociais. Dito tudo isto, vamos assimilar por que, perante esta expectativa teórica, inventa o discurso como uma maneira de ação. Então, desse significado, pesquisar o discurso que circula na população é averiguar uma forma de ação social. Antes, um aviso, sobre isto tudo, depois do que foi afirmado em torno da concepção ativa e realizativa do discurso: não nos esqueçamos de que assim como a opacidade é uma quota inerente da linguagem e da produção sígnica em geral.
Trataremos de apresentar e compreender melhor isto da opacidade fazendo um paralelo pedagógico com uma descoberta genial de Marx no que se diz respeito a economia, podes ser aplicado para o discursivo. Quando este pensador alemão estuda as práticas utensílios que gera a estrutura da economia capitalista, conclui-se o seguinte: o feitio real da prática econômica é escondido pelas aparências.
- 1990 Literatura: Octavio Paz
- O Vigia
- 5 Lola (capítulo 2, três e 4)
- A União Soviética intervém militarmente pela Lituânia
- Insurreições na Albânia
- vinte e um de maio.- Pedro Sánchez, eleito em primárias secretário-geral do PSOE
E isso que precisa ver de perto com o AD? Então, bem, ao compreender a opacidade chegamos à justificação da observação, e ao dominar que o discurso é uma maneira de ação, encontramos o significado e a finalidade da análise. Segundo o que foi dito e assim mesmo, o analista do discurso tem que-se assumir que o conteúdo manifesto de um texto podes, em certas ocorrências, ser um dado enganoso. E nesse lugar estamos a aproximar-nos uma execução que surgem frequentemente nos marcos teóricos que fazem AD e que se relaciona com a prática social e a opacidade mencionadas: a ligação entre discurso e ideologia.
Vejamos a esse respeito, e pra superior compreensão em volta da ligação entre discurso, ideologia e observação de um caso muito respectivo da realidade chilena: o chamado conflito mapuche. Este sintagma nominal faz parcela da linguagem de rotina da imprensa chilena e é empregado permanente e sistematicamente pelos jornalistas para se dizer e simbolizar esta questão. Como vemos, esta opção linguística diminui os membros no combate a um único ator: o mapuche.
esse modo não é mencionado, e, assim, se invisibiliza a qualquer outro ator que também pudesse fazer porção do conflito, tais como, o Estado chileno, as empresas transnacionais, Carabineros (polícia), as corporações florestais, etc., Os solos tornam-se desse modo os únicos atores referidos explicitamente. �cabe lá dizer de combate mapuche? Ou acaso não é o sintagma combate chileno-mapuche uma mais certa representação?
Continuemos com o modelo e passemos para a circulação (reconhecível, fenomenal) para a realização (não perceptível, oculto) esta expressão mediática. Os jornalistas que todos os dias utilizam esta emissão restritiva e ideologicamente orientada, como o escolhem por um sintagma nominal em detrimento do outro sabendo?
Não sabemos, isso imediatamente faz parte das especulações e suspeitas que podemos ter. Só conhecemos a ação que se realiza com a linguagem, que queremos examinar e checar empiricamente, em troca, o intuito por trás do autor fica escondida. Estas breves reflexões analíticas nos salientam que a opacidade da linguagem, a tua técnica de ocultar, não é um impedimento para a análise, mas a tua justificação.
Também, que o nosso questão é pela ação que se executa discursivamente e não na vontade que os sujeitos têm sobre. Em geral, a AD se inscreve no que poderíamos denominar de o saber qualitativo, formando parte do que Vales (2000) chama de paradigma interpretativo. Como em todo proceder investigativo, a correta e significativo definição inicial da dificuldade de pesquisa é fundamental.