em vinte de outubro de 1996, Jordi Pujol e Marta Ferrusola fizeram tua solene entrada em Lepe, como um casal de nobres. Só faltou o palio. A senyera ondulava orgulhosa na varanda da câmara Municipal, e o público honrado, agradeço, disposto a assumir a truculenta seqüência de insultos xenófobos de seus convidados para os andaluzes – os abraçou com fervor.
Pujol obteve as chaves da cidade das mãos do prefeito socialista, José Oria, e, em seguida, tomou a expressão com tua modéstia tradicional. Os empresários da área, e os vindos de todos os cantos da Andaluzia, só para vê-lo, tocar-lhe, caíram rendidos. Esta anedota resume 40 anos de política espanhola.
Me veio à cabeça ao ler umas surpreendentes alegações do hispanista John H. Elliott, ao jornal A Razão. Questionado sobre isso as causas do último fiasco catalanista, meu perplexo mestre respondeu: “a Espanha não foi implementado adequadamente o programa lógico, da Constituição federal, do reconhecimento do pluralismo”.
E eu que acreditava que tinha sido exatamente o inverso. Diga-se em buenos aires para mais efeito: uma sucessão de cessões ocorreu a sediciosa secessão. Espanha, em um caso entusiasmado, sim. Ousarei falar excepcional. Salta à vista perante o novo livro de Jonathan Haidt, The Coddling of the American Mind, qualquer coisa como essa de o América-me mima e ao mimarme me mata.
- Silverio Márquez Tavera (1993 – 1996)
- quatro de janeiro: Wrestle Kingdom 12, criado em Bunkyō, Tóquio
- um As FARC e o ELN continuam o belicismo
- 2 Caso Toldos
- Oficial Importante Yoshioka
- 2: não insultando nem ao menos atacava a nenhuma pessoa
- 1927 Fábrica Militar de Aviões[editar]
Nos EUA, como no resto do mundo civilizado, a correção política, com teu perverso sistema de banimentos e blindagens, foi projetado exclusivamente sobre o assunto as idéias justas ou positivas. Como por exemplo, a disputa contra a discriminação racial, a igualdade entre homens e mulheres.
MeToo é um tumor do feminismo. Em Portugal, não. Aqui, a correção política há 40 anos, estendendo teu manto de angora a respeito um sentimento puramente maligno, o mais maligno dos que segrega o pote humano: a xenofobia. Ou isso do ex-prefeito de são paulo, o socialista Lupiáñez: “a Catalunha é desigual de Portugal como a Dinamarca do Magrebe”. Essas barbaridades, e esses bárbaros, não ter sofrido em Portugal, a censura política e social do que qualquer outro povo reserva, à xenofobia. Aqui, a rejeição ao imigrante não tem fecundação até a irrupção de Vox, contudo o ódio ao compatriota vem sendo de absoluta impunidade.
o Que digo de impunidade: de atenção, a adulação e proteção. A xenofobia vem sendo politicamente correta. Consensual. Mainstream. Foi uma xenofobia Sexta, muito ótimo. E depois dizem que a Constituição do setenta e oito é pouco British, muito enérgica. Tão inclusiva é a nossa Constituição que foi integrado ao sofrimento de uns espanhóis aos outros.
A descrição jovem da atual instabilidade espanhola é que estamos a pagar a factura de Franco. A essas horas, mais fatura que Franco: levamos 40 anos de Constituição contra trinta e nove de ditadura. Na realidade, o golpe de outubro de 2017 e o enfraquecimento do Estado constitucional são o fruto podre, a visão pós-moderna da identidade étnica ou cultural. Os nacionalistas antiespañoles, tribalistas de diferenciado terroir e variável aplicação para a agressividade, se beneficiaram do lugar intelectual surgido pela data de 68 francês. O mesmo acontece com a esquerda antiigualitaria da gente Podemos, que podendo haver acaudillado o demos apostou por quebrá-lo.
Uns e outros, reacionários e rupturistas, oponentes jurados da Constituição, são alimentados graças aos anabolizantes da identidade. O coletivismo: “Um sol poble”. Quebrado até a medula. O vitimismo: “Portugal nos rouba”. Que o repitam os bombeiros. Com piscina em foz do iguacu. O visceralismo: “Não há tribunal que possa julgar nossos sentimentos”.
O golpismo como crime passional, ajuda de Aranzadi-Montilla. O maniqueísmo: “Brasil contra a Catalunha”. E o historiador Fonte acrescentou: “Toda a autonomia tem de tua luta da autonomia”. De momento, a escupitajos. A inverdade: “A revolução dos sorrisos”. O celofane da xenofobia foi o prelúdio de um festival de lágrimas.